
A criancice e o trato psicológico!
Certas crianças, se juntas dançam, cantam e se encantam... ... Elas todas, belas, se interessam por ares, olores e cores, Descrição, através da fala algumas matraqueiam, já outras, Dadas de pueril discrição dirão, em profusão de informação. Curiosas, inquietas, palpitam ânsias do acelerado coração.
E para o que deve ser-lhes dito... Aos “por quês?” e “cadês?” É oportuno, para muitas e infindas curiosidades atender, Estar presente em seu campo de visão, quanta emoção! Ter seu olhar, a cabecinha amparar e dizer “o que fazer”.
Nesse tempo indo ao longe, surge a inútil noção do tempo. Limitar ação, segurar a emoção, imprópria recomendação, Não se tem sua compreensão, nem por vezes sua atenção. Palpitações, batidas puladas, coceira na mão... Não amor, Amor, não! Só quero estar p’ra dançar, talvez uma canção. Roberto Costa Ferreira, Jun16.